segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O pensamento e a física quântica

Professor Moacyr
Antes do advento do paradigma quântico relativístico, a ciência oficial nada tinha a declarar sobre pensamento,  sua  possibilidade  de  transmissão  e  interferência  na  matéria.
 Acreditava-se  que,  no máximo, o pensamento poderia influenciar atitudes positivas ou não do pensador, podendo criar situações de auto sugestão, com resultados sempre limitados e discutíveis.
A ciência acadêmica nos descrevia um universo pronto e acabado, cabendo-nos apenas observar suas leis, sem que sobre elas tivéssemos a menor possibilidade de interferência.
Essa posição é um corolário adotado pela concepção newtoniana do universo-máquina e consagrada nos postulados do materialismo realista.
Entretanto, bem antes do exame filosófico dos postulados da Física Quântica, disciplinas científicas,  como  a  parapsicologia,  hoje  conhecida  como  ciência  noética,  realizavam  experiências, comprovadas por métodos estatísticos probabilísticos, demonstrando a possibilidade de transmissão do pensamento, o que restou catalogado como telepatia.
Na década de 70, do século passado, as jornalistas americanas Sheila Ostrander e Lynn Schroeder em viagem pela então União Soviética, relatam uma série de experiências na área chamada paranormal, em que se verificava, independentemente de distância, a transmissão do pensamento.
Hernani Guimarães Andrade noticia interessantíssimo experimento realizado pelo pesquisador russo  Leonid  Vassiliev.  Nessa  experiência, conseguiu-se  hipnose  por  telepatia,  estando  hipnólogo e sensitivo em salas separadas, com as paredes feitas de chumbo e emendas em mercúrio.
Vale dizer que nenhuma  radiação  eletromagnética  conhecida  poderia  se  transmitir  de  uma  sala  a  outra.
As  primeiras conclusões  apontavam  para  a  possibilidade  tetradimensionalda  chamada  onda  produzida  pelo  pensamento.
Atualmente Dean Raskin, phD. realiza experiências semelhantes.
Coloca em salas separadas, com  as  mesmas  características  daquelas  acima  descritas,  pessoas conhecidas ou  não,  uma  em  cada sala, com suas cabeças ligadasa pet-scanners, aparelhos de alta sensibilidade, registradores das ondas cerebrais.
Um  dos  sujeitos  da  experiência  recebe  uma  série  de  flashes  luminosos  em  seus  olhos.  Na outra sala, as ondas cerebrais do outro participante do experimento sofrem alterações, como se o cérebro houvesse recebido os estímulos correspondentes a setenta por cento dos recebidos pelo outro colaborador.
Segundo  Raskin,  a  experiência  comprova,  como  tantas outras  do  mesmo  gênero,  que  seria exaustivo elencar, a lei fundamental da Física Quântica, segundo a qual nada no Universo está isolado, chamada Lei da Interconectividade ou do Emaranhamento.
Raskin  é  também  responsável  pela  criação  dos  chamados  geradores  aleatórios.
São  máquinas, colocadas em diferentes lugares que, ao longo do dia, emitem aleatoriamente os algarismos zero e um.
Ao final de 24 horas, como num jogo de cara ou coroa, o número de  algarismos, zero e um,deve ser praticamente o mesmo.
No entanto, acontecimentos que envolvem grandes emoções, responsáveis pela emissão em bloco de pensamentos semelhantes, alteram a paridade dos algarismos.
Essas máquinas foram instaladas no tribunal e em vários pontos dos Estados Unidos, por ocasião  do  julgamento  do  atleta  O. J. Simson. 
Assim,  havia delasem  locais  públicos,onde as  pessoas  se reuniam para assistir ao julgamento televisado para quase todo o país.
Nos momentos de maior impacto, de grande emoção e consequente liberação de energia, desaparecia o equilíbrio entre os algarismos emitidos, com larga predominância de um deles.
Por  ocasião  do  atentado  às  Torres  Gêmeas, a verificação dos registrosdos geradores mostrou que, desde que o plano foi posto em andamento, começou a se ampliar a diferença entre o número de algarismos emitidos, chegando essa diferença ao máximo por ocasião da colisão do primeiro avião com uma das torres.
A Física Quântica, que trouxe definitivamente a consciência do observador como elemento atuante nos fenômenos físicos, nos demonstra o fato de ser o pensamento uma forma de energia, transmitida atravésde espaços com mais de três dimensões.
Em 1935, foi realizada a experiência que revolucionou a lógica tradicional e os conceitos mais ortodoxos da ciência: a experiência da dupla fenda.
Nela, elétrons lançados contra uma chapa com dois orifícios, às vezes se comportavam como onda,  produzindo um padrão de interferência e, às vezes, se comportavam como partículas.
As consequências técnicas surgiram de pronto. Mas muito tempo passou até que os cientistas tivessem a  coragem  de  fazer  a  pergunta  cuja  resposta  causava  temor  aos  ortodoxos:
O  que  é  que  faz  o elétron assumir um comportamento ou outro?
E chegaram à mais revolucionária conclusão da ciência contemporânea: “Aconsciência do observador”, o pensamento do observador.
Os físicos começaram a falar em grau de consciência daspartículas. O elétron, como consciência  menor,  tentando  comportar-se  de  modo  a  satisfazer a  expectativa  de  uma  consciência  maior.  Uma confirmação  das  afirmações  de  Kardec,  ao  postular  a  existência  de  uma  consciência  em desenvolvimento, do átomo ao Arcanjo.
Hoje sabemos que as partículas subatômicasmudam de comportamento ao passarem de não ob-servadas para observadas. O simples ato de medir altera seu comportamento, logo não há mais um observador apartado do observado e sim uma interconexão.
Esta, para Stuart Hameroff, diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade do Arizona, é uma das melhores confirmações daespiritualidade.
A  respeito  dainfluência  do  pensamento  sobre  a  matéria,  encontramos  em  Fritjof Capra: “Minha decisão consciente sobre a forma como vou observar um elétron irá, até certo ponto, determinar-lhe as propriedades. Se eu fizer uma pergunta própria de partícula, ele me dará uma resposta de partícula.
Se eu fizer uma pergunta própria de onda, ele me dará resposta de onda”.
Para Capra, o observador não é necessário apenas para observar as propriedadesde um fenômeno atômico, mas é necessário até para causar essas propriedades.
William Tiller, ph.D., criou um aparelho eletrônico chamado holodeck. É um verdadeiro materializador  de  pensamentos.  Assim,  colocando  meditadores  próximos ao  aparelho,  concentrando-se  no pensamento  de  que  esse  aparelho  adquirirá  a  propriedade  de  fazer  o  ph  da  água  baixar  uma  unidade, esse pensamento outorga ao equipamento a propriedade desejada.
Vê-se, então,que para a Física Quântica, num universo entrelaçado, o pensamento é uma forma de energia que nos guindou da posição de meros observadores para participantes, utilizando a expressão do físico John Wheeler.
Candace Pert revelou que, através de nossos pensamentos e emoções, produzimos,no hipotálamo, químicos que irão alimentar nossas células de modo benéfico ou prejudicial.
Por isso, o perdoar, mudar a faixa vibratória, é de extrema utilidade para quem perdoa, pois é  este quem se beneficia e se liberta.
A Física Quântica explica porque Jesus mandou perdoar.
E os cientistas se interrogam:
Quem é o observador? Quem produz o pensamento?
E William Tiller, Fred Allan Wolf e Amit Goswami, entre outros, não titubeiam ao responder:
O espírito.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Dale E. Graff

"Desafiando predominante ortodoxia científica, o Centro de Pesquisas Rhine (RRC) criou uma nova maneira de pensar sobre fenômenos inexplicáveis, incluindo a nossa percepção extra-sensorial naturais (ESP) talentos, e demonstrou que nossas mentes estão interligadas com os outros e nosso ambiente de forma aparentemente independentes . do espaço-tempo esta descoberta é apenas o começo: o desafio existente para o RRC é expandir seu paradigma deslocando investigações para quantificar ainda mais a extensão dessa interligação e para fornecer os links e integração entre os domínios físicos e mentais para uma melhor compreensão da realidade por uma ciência em evolução. " - Dale E. Graff, MS

Com formação em Engenharia Aeronáutica e Física e uma extensa experiência em pesquisa e aplicações de fenômenos parapsicológicos, o Sr. Dale E. Graff é um pesquisador, escritor e palestrante internacionalmente conhecido por seus insights sobre os processos da mente. Diretor de STARGATE, o programa do governo para pesquisa e aplicações de aspecto visão remota de percepção extra-sensorial (ESP), cunhou o nome STARGATE para simbolizar um esforço inovador da exploração que ampliou o leque de potencial humano. Começou a investigação formal sobre fenômenos psíquicos ou psi no início da década de 1970 e é um dos maiores especialistas em fenômenos psi. O mesmo é reconhecido por sua compreensão dos nossos talentos psíquicos naturais como sendo um espectro disponível enquanto acordado, consciente Estado Psi, (CSP) e ao mesmo tempo dormindo e sonhando, Sonho Estado Psi (DSP). Publicou varios livrios como RIO SONHOS, trouxe reconhecimento internacional no qual descreve a sua evolução pessoal dentro de algumas areas científicas buscando aceitar a realidade de habilidades psi. Seus livros foram elogiados por sua honestidade e pela forma como ele apresenta experiências psíquicas em uma perspectiva neutra, livre de sistemas de dogmas e crenças. Já apareceu em vários programas nacionais e internacionais de TV, incluindo Good Morning America, Larry King Live, O Relatório Crier, CNN Sunday Morning News, e vários documentários para a A&E e History Channel. Em 2013, ele participou da produção de TV ABC 20/20 sobre précognição e foi parte de uma série sobre paranormalidade produzido pela National Geographic Channel. Atualmente participa de seminários e workshops, realiza investigações PSI e publicação de artigos.

O poder da mente

Postado em Mythos Editora

Os chamados poderes ou capacidades paranormais realmente existem e são aceitos pela ciência? E em que estado se encontram as pesquisas científicas sobre o tema? Alguns dos maiores parapsicólogos do Brasil falam sobre o assunto.
 
Gilberto Schoereder
É provável que os fenômenos parapsicológicos, ou psi, nunca tenham sido tão pesquisados e discutidos pela ciência quanto nos dias atuais. Inúmeras faculdades em todo o mundo dedicam muito tempo aos experimentos e ao desenvolvimento de pensamentos teóricos. Cientistas consagrados também têm se manifestado sobre o tema, mas apesar disso ainda pode se encontrar muita resistência em falar sobre o assunto.
 
Um exemplo dessa postura pode ser visto na pesquisa realizada pelo dr. Richard Coll com cientistas das universidades de Waikato e Leicester; o resultado mostrava que a maioria dos pesquisados não descartava a possibilidade de que algumas casas possam abrigar fantasmas (para não falar que eles acreditam que, no passado, alguma raça alienígena possa ter vindo à Terra). Mas quando se trata de apresentar suas crenças ou idéias publicamente, a coisa é diferente.
 
Afinal de contas, é possível hoje em dia se dizer que existe algo como sexto sentido, poderes mentais, capacidades paranormais, psi ou mediúnicas? Para o psicanalista Jayme Roitman, membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas do CLAP (Centro Latino Americano de Parapsicologia), há evidências científicas da existência de fenômenos psi, e isso se levando em conta os milhares de relatos, pesquisa de casos espontâneos e, principalmente, os resultados significativos em laboratório.
 
“Existem os que negam os fenômenos”, explica Roitman. “Que razões os levam a isso? Vou dividi-los em duas categorias. Uma parte dos críticos considera, por cautela, que é preciso resultados mais significativos nas pesquisas para que se possa afirmar a existência de psi e que mais experimentos devem ser feitos. Tenho muito respeito por essa posição. Por outro lado, existem aqueles que simplesmente a negam: como psi parece não estar de acordo com certos paradigmas científicos atuais, psi não pode existir. Vejamos, por exemplo, aquele que possivelmente é o maior crítico do mundo quanto aos experimentos laboratoriais de psi, o psicólogo norte-americano Ray Hyman. Quando analisou experimentos cujos resultados eram significativos para a hipótese psi, ele avaliou: ‘Não pude encontrar nenhuma falha, se há alguma presente. Mas também é impossível, em princípio, dizer que qualquer experimento em particular ou série experimental é completamente livre de possíveis falhas’”.
 
A professora Fátima Regina Machado – diretora-executiva do Centro de Estudos Peirceanos e co-diretora do Inter Psi, da PUC de São Paulo – acabou de defender sua tese de doutoramento, A Ação dos Signos nos Poltergeists - Estudo do processo de comunicação dos fenômenos Poltergeist a partir de seus relatos. Segundo ela, “a aceitação da existência de psi implica na mudança de paradigma, de visão de mundo. Por isso há tanta resistência. Para aqueles que julgam ter sua visão de mundo apoiada em bases científicas sólidas, é terrível pensar que talvez isto possa ruir. Assim, preferem negar em vez de pesquisar”.
 
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO.
 
O psicanalista Wellington Zangari - Mestre em Ciências da Religião, doutorando em Psicologia (IP-USP), Membro do Lab. de Psicologia Social da Religião (USP) e Coordenador do Inter Psi – diz que existem críticos à parapsicologia cujos argumentos parecem estar alinhados à visão tradicional ou clássica de ciência. “Por outro lado”, ele explica, “é inegável que a parapsicologia conquistou certo espaço científico. Assim, não se pode dizer que haja uma aceitação integral da parapsicologia nos meios científicos, da mesma forma que seria incorreto dizer que há rejeição”.
 
Ele também fala sobre a necessidade de se ter um novo paradigma, não metodológico, mas teórico. “O método científico tem se mostrado impecável para a apreensão dos fenômenos”, diz Zangari. “O que precisamos é uma teoria explicativa desses fenômenos. Conhecemos os efeitos de psi, já dispomos de muitas correlações fortes entre variáveis psicológicas (como tipos psicológicos, personalidade, atitude, crenças e motivação), características entre o sujeito experimental e o tipo de experimento (uso de material de forte impacto emocional e dinâmico), variáveis psicofisiológicas (uso de estados alterados de consciência como sono, meditação, relaxamento, hipnose e ganzfeld; esta última é uma técnica com o objetivo de propiciar um estado psicofisiológico capaz de fazer o cérebro produzir maior quantidade de imagens mentais), variáveis ambientais (como a variação dos campos geomagnéticos). Mas não temos qualquer teoria que seja integradora de todos os resultados encontrados, tanto na pesquisa experimental quanto nas pesquisas de casos espontâneos. Pessoalmente, vejo que um bom modelo, ou seja, um modelo que seja experimentalmente testável, deverá sair da física. Mas ele deverá se integrar com alguma teoria forte da psicologia, já que sabemos que os fenômenos psi são dirigidos pela mente humana. Particularmente, gosto de pensar que o que chamamos de mente talvez esteja presente no que chamamos de matéria. Uma teoria testável que dê conta de ambos os aspectos do fenômeno poderá ser útil. Essa teoria ainda não existe, apesar de algumas boas tentativas atuais como a teoria holográfica”.
 
Jayme Roitman destaca que a parapsicologia é uma ciência que está no estágio de pesquisa básica ou seja, não aplicada. “Penso que é prematuro qualquer tentativa de aplicação prática de psi atualmente”, diz Roitman. “Como o fenômeno é espontâneo, fica difícil estudar sua características”. Da mesma forma ele explica que não existe consenso com relação aos mecanismos envolvidos que possibilitem psi. “Existe desde explicações que sugerem que ela não é física, até aquelas que propõem que psi é somente física, correlacionando-a com dinâmicas física quântica. Não existe uma teoria geral de psi que tenha aceitação unânime entre os pesquisadores”.
 
Wellington Zangari entende que não vai demorar para que se tenha um modelo suficientemente abrangente de psi, uma vez que há pesquisadores de psi que são bons físicos e bons psicólogos que já propuseram teorias que procuram integrar, parcialmente, os dados disponíveis.
 
IDEOLOGIA E PODER.
 
Segundo Zangari, uma análise do sociólogo James McClenon, em seu livro Deviant Science: The Case of Parapsychology, pode ser útil para se compreender os processos de aceitação e rejeição da parapsicologia no contexto científico. McClenon sustenta que a rejeição por parte dos cientistas se dá por conta da impregnação do cientismo na mentalidade cientifica. E por cientismo ele entende “o corpo de idéias usadas para legitimar a prática da ciência. Essas idéias são usadas para avaliar alegações de anomalias em termos de atitudes existentes na ciência institucionalizada”. Assim, os cientistas definem o que é ou não ciência a partir do cientismo, que diz que as anomalias devem ser investigadas apenas quando puderem ser repetidas, investigadas em laboratório e permitirem explicações de tipo mecanicista.
Em 1969, a Parapsychological Association (PA) foi aceita como membro da American Association for Advancement of Science (AAAS), mas segundo McClenon isso não se deu devido à aceitação das anomalias estudadas pela parapsicologia, mas pelo papel desempenhado por aspectos políticos e retóricos que envolveram essa aceitação. A PA já havia pedido a afiliação quatro vezes antes, de 1961 a 1968, e tinha sido negada. A parapsicologia não sofreu qualquer alteração importante nesse período. Segundo Zangari explica, o que mudou foi que Douglas Dean, ex-presidente da PA, se esforçou no sentido de melhorar as estratégias retóricas dos membros da PA antes das audiências, tratando de apresentar a proposta de afiliação de forma aceitável do ponto de vista científico. Também foi importante o apoio da conhecida antropóloga Margareth Mead e o fato de que nove membros da PA também eram membros da AAAS. O presidente da AAAS, H. Bentley Glass, apoiou a afiliação, entendendo que as investigações eram científicas, apesar de dizer que os fenômenos que investigavam eram controvertidos ou inexistentes.
 
DESCONHECIMENTO.
 
Zangari diz que o episódio mostra que a instituição “ciência”, enquanto instituição humana, está à mercê de aspectos subjetivos. “Vemos que a aceitação da parapsicologia como campo científico legítimo passa, sobretudo, por questões ideológicas, filosóficas e de poder”.
 
Ainda assim, a parapsicologia não conta com a aceitação da maior parte dos “cientistas de elite”, como demonstrou uma pesquisa realizada pelo próprio McClenon, em 1982, com o objetivo de obter informações sobre a posição e conhecimento dos mesmos em relação à parapsicologia. Ele confirmou o alto grau de ceticismo dos cientistas com relação à ESP (extra sensorial perception, percepção extra-sensorial), dúvida que está relacionada à rejeição da legitimidade da parapsicologia. Segundo McClenon, entre a chamada elite “administrativa” dos cientistas, a crença na ESP “(...) está mais proximamente relacionada à experiência pessoal do que à familiaridade com a literatura sobre psi. (...) Pode-se esperar que os cientistas de elite defendam a visão de mundo científico mais vigorosamente que os cientistas que não são da elite, porque parte de seu papel como elite é definir a natureza da ciência. Isto os leva a estigmatizar os cientistas que investigam experiências anômalas (ou que tentam induzir tais experiências sob condições de laboratório) como tolos, incompetentes ou fraudulentos”.
 
O que ocorre então é que, apesar da maioria dos cientistas modernos aceitarem a legitimidade da pesquisa parapsicológica – e dos fenômenos, como demonstrava a pesquisa do dr. Richard Coll, apresentada no início da matéria – os cientistas de elite agem de maneira diferente, rejeitando alegações parapsicológicas.
 
Zangari se refere ao desconhecimento dos cientistas de elite a respeito das pesquisas parapsicológicas, seus resultados e suas implicações. O fato positivo que se verifica na pesquisa de McClenon é que existe um relacionamento positivo entre idade e crença na ESP. “Em 1981”, escreveu o sociólogo, a porcentagem de cientistas de elite da AAAS que nasceram antes de 1919 e que acreditavam na ESP como um ´fato´ ou como ´provável´, foi de 25%. Daqueles nascidos depois de 1936, 39% enquadram-se nessa categoria. Se essa correlação significa uma tendência, a maioria dos ´mais jovens´ cientistas de elite serão mais ´crentes´ na ESP nas próximas décadas”.
 
Roitman concorda que as opiniões diferentes dos cientistas com relação à parapsicologia se deve, principalmente, ao desconhecimento das pesquisas científicas de psi. “Arrisco dizer”, ele diz, “que a grande maioria dos cientistas nunca leu ou ouviu falar de pesquisa Ganzfeld. Quantos cientistas brasileiros sabem que existem teses de mestrado e doutorado sobre parapsicologia em universidades importantes, como a PUC-SP, USP e Unicamp? Some-se a isso o fato de ainda haver um certo preconceito no meio acadêmico sobre o tema, que tem diminuído gradativamente. Talvez seja um processo semelhante ao da psicanálise. Na primeira metade do século 20, era praticamente proibido mencioná-la em universidades. Submeter-se ao tratamento psicanalítico era algo feito de maneira clandestina. Hoje em dia, em alguns círculos sociais o vergonhoso é não ter sido analisado”.
 
Como diz Wellington Zangari, é importante notar que a legitimação da parapsicologia depende de fatores objetivos e subjetivos. Os objetivos são a validade dos métodos de avaliação utilizados, o peso das análises estatísticas favoráveis à existência dos fenômenos parapsicológicos. Os subjetivos estão relacionados a aspectos pessoais e grupais.
 
FENÔMENOS ESPONTÂNEOS.
 
Jayme Roitman também destaca a necessidade de se “falar o idioma predominante no meio acadêmico” para que a pesquisa psi conquistasse o status de ciência, e no caso o idioma é a estatística. Roitman lembra que as pesquisas sistemáticas dos fenômenos psi se iniciaram através de relatos e pesquisas de casos espontâneos (pesquisas de campo), e que a partir dessas situações é que se iniciaram os testes de psi em laboratório. “As pesquisas seriais mais completas em laboratório começaram em 1927, com Rhine (J.B. Rhine, 18951980). Desde essa época os pesquisadores priorizam este tipo de pesquisa”. Segundo Roitman, isso é motivado por diversas razões, mas três em especial: as verbas escassas destinadas à parapsicologia são, em sua maioria, concedidas para pesquisa em laboratório; a dificuldade em controlar as variáveis, inclusive a fraude, nas pesquisas de casos espontâneos; e a já citada necessidade de falar o “idioma” correto.
 
“O laboratório”, explica Roitman, “com seu clima emocional frio e monótono não é o local mais apropriado para manifestação de psi. O notável é que, mesmo nessa condição não favorável, encontramos psi em laboratório de maneira significativa, estatisticamente maior do que o esperado pelo acaso”.
 
Ele também considera importante frisar que a pesquisa de casos espontâneos é realizada por vários pesquisadores de psi, tanto no Brasil quanto no exterior. “Tenho realizado pesquisas de campo como supostos casos de poltergeist, pessoas desconhecidas do público que afirmam ter paranormalidade freqüente, pessoas que têm afirmado, na mídia, possuírem capacidades paranormais. Desses últimos cito Thomas Green Morton, Dona Ederlazil (que afirma materializar objetos no algodão) e Rubens Faria (dr. Fritz)”.
 
Roitman também aproveitou a oportunidade para solicitar, através da Sexto Sentido, que qualquer pessoa, médium ou não, que tenha experiência paranormal com alguma freqüência, que entre em contato com ele. “Fizemos um convite público ao Urandir Fernandes de Oliveira no sentido de pesquisá-lo de acordo com a metodologia parapsicológica. Por que será que ele não aceita o convite?”
 
ADAPTAR ÀS TÉCNICAS.
 
Segundo Zangari, o papel da ciência é o de avaliar qualquer alegação, mesmo que ela possa parecer colidir com seus postulados básicos, como por exemplo o de espaço e de tempo. “O que a ciência se propõe a fazer”, ele explica, “é a avaliação crítica de alegações, ou seja, verificar pela observação e pela experimentação se algo que é dito corresponde ao que existe na natureza. Uma hipótese é uma alegação, assim como o é o caso de alguém dizer que sonhou com algo que aconteceu no futuro”.
 
Assim, o que a pesquisa psi tem feito é aproximar as técnicas de pesquisa ao fenômeno que estuda. Não é o fenômeno que deve se adaptar às técnicas, mas as técnicas ao fenômeno. “Atualmente”, prossegue Wellington, “temos técnicas voltadas exclusivamente ao estudo de certas modalidades de psi, como a técnica de visão remota, para o teste de clarividência, os testes que usam geradores de eventos aleatórios, para testar a influência mental direta sobre eventos microscópicos como o deslocamento de partículas, e a técnica chamada de bio-pk, ou ´influência mental direta sobre organismos vivos´, em que se procura testar a influência da vontade sobre o funcionamento fisiológico de pessoas que se encontram à distância”.
 
Outro exemplo, segundo Zangari, é a tentativa de fazer com que situações em que a psi se manifestaria espontaneamente sejam o mais controladas possível. Ele diz que talvez não exista um laboratório mais perfeito a um pesquisador psi do que um cassino, local onde se encontram milhares de pessoas motivadas a ganhar os prêmios de suas vidas. “Se psi existe, ele deveria comparecer nos cassinos. Essa foi a aposta do dr. Dean Radin. Ele acompanhou vários cassinos de Las Vegas e descobriu que há períodos em que as casas perdem mais dinheiro. As correlações demonstram que esses períodos correspondem à alteração dos campos geomagnéticos. Como sabemos, tais campos se alteram conforme a proximidade e a ação do Sol, dentre outros fatores. Radin descobriu que os períodos em que o campo geomagnético está ´calmo´ são propícios para a ocorrência de psi, tornando os jogadores mais predispostos a ganharem e, conseqüentemente, os cassinos a perderem. Outros pesquisadores têm encontrado a mesma correlação em outras modalidades de jogos, como a Loto e a Sena, na Alemanha e na França. Assim, parece que os pesquisadores já se deram conta da especificidade do fenômeno que estudam há muito tempo, adaptando as técnicas ao seu estudo”.
 
Ao falar sobre a possibilidade da parapsicologia ser uma ponte para um tipo de união reunindo o pensamento e as experiências espirituais e científicas, Zangari diz que não há outra ciência que tenha levado mais em consideração as experiências místicas do que a parapsicologia, tendo nascido no final do século 19 exatamente para estudar tais experiências. “Infelizmente, após o início das pesquisas experimentais sistemáticas, esse campo foi praticamente abandonado, apesar de raras exceções. Vejo que, atualmente, há um lento mas consistente retorno do interesse dos pesquisadores de psi a tais experiências, bem como das experiências de quase-morte, das experiências de aparição, das experiências próximas da morte, de poltergeist. Vejo isso ocorrer sobretudo nos países latino-americanos, e mais fortemente na Argentina, Porto Rico e Brasil. Atualmente, temos vários pequenos núcleos de estudo e muitos pesquisadores autônomos”.
 
Para Zangari, em poucos anos esses grupos estarão integrados e os pesquisadores poderão fazer pesquisas com maior alcance, e as mudanças nesse sentido já estão acontecendo de forma rápida. Nunca os grupos dialogaram tanto. Nunca tantas pesquisas foram realizadas. O que, certamente, é uma ótima notícia para quem se interessa pelo assunto.
 
Para Saber Mais:
 
Coleção Parapsicologia 4 títulos
Conversando sobre Parapsicologia
Conversando sobre Hipnose
Wellington Zangari e Fátima Regina Machado
Edições Paulinas
 
Magia e Parapsicologia
Bruno A. L. Fantoni
Edições Loyola
 
Inter Psi/PUC-SP: www.portalpsi.cjb.net
Parapsychological Association: www.parapsych.org
Parapsychology Foundation: www.parapsychology.org
 
(Extraído da Revista Sexto Sentido, número 42, páginas 26-32)
http://decifrandoenergia.blogspot.com.br/2016/03/o-poder-da-mente.html

Sua mente pode controlar a matéria’, afirma físico

A consciência poderia ser o fator oculto na equação quântica

 CALIFÓRNIA – O famoso experimento de física quântica, conhecido como o experimento da fenda dupla, forneceu, há décadas, evidências impactantes sobre a habilidade mental para controlar a matéria (veja o vídeo em inglês no final do artigo com uma simples ilustração do experimento).
Demonstrou-se que partículas atômicas também são ondas. O fato de se manifestarem como ondas ou como partículas dependia de se alguém estava olhando. A observação influenciou a realidade física das partículas. Em linguagem mais técnica, a observação colapsou o funcionamento da onda.

O físico austríaco Erwin Schrödinger inventou uma equação para mostrar as propriedades ondulatórias da matéria. Entretanto, a observação não está considerada nessa equação, nem em qualquer outra equação quântica, porque é subjetiva e não objetiva, explicou o engenheiro e físico Alan Ross Hugenot, na conferência de 2014 da Associação Internacional para Estudos de Quase-Morte (International Association for Near-Death Studies – IANDS), em Newport Beach, Califórnia, em 29 de agosto.

Hugenot tem doutorado de ciências em engenharia mecânica e uma carreira bem sucedida em engenharia marinha, servindo em comitês que escrevem normas de construção naval para os Estados Unidos. Estudou física e engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia de Óregon. Hugenot falou sobre uma teoria que trata da questão da observação.

O Dr. Evan Harris Walker, um físico que trabalhava no Laboratório de Pesquisa de Balística do Exército, tentou incluir a observação na equação de Schrödinger. Em 2000, Walker descreveu duas variáveis ocultas. Uma é o canal da vontade e a outra é o canal da consciência, explicou Hugenot.

O canal da vontade, o que uma pessoa deseja, é positivo. O canal da consciência, o que está na mente de uma pessoa, é negativo, disse Hugenot. Um positivo e um negativo se anulam entre si, por isso, essas duas funções não aparecem nas equações. Mas, quando se juntam, colapsam o funcionamento da onda.
A maioria das pessoas têm muito em suas mentes, o que precisam apanhar no caminho de casa para o trabalho, que compromissos precisam cumprir, etc. Esses pensamentos no canal da consciência, frequentemente, bloqueiam o canal da vontade, disse Hugenot. A consciência e a vontade não estão sincronizadas. Mas, se estivessem, as pessoas poderiam materializar o que quisessem. Elas poderiam desejar coisas para que passassem a existir.

“Sua mente controla a matéria”, disse, definitivamente, Hugenot à multidão na conferência.
 “Sei que vocês não sabem como fazer isso. Quantos são pianistas de concerto? Ninguém aqui é um pianista de concerto? Por que não? Porque não praticaram… Mas algumas pessoas são pianistas de concerto, não são? O que fizeram? Muitos fracassos, muito estudo, muito aprendizado para saber como fazer.”
“Estou trabalhando para ser um médium, para que eu possa aprender a fazer algumas dessas coisas”, disse. “Não me limito a nada”.
http://decifrandoenergia.blogspot.com.br/2015/12/sua-mente-pode-controlar-materia-afirma.html

A mente influenciando matéria gerador de números aleatórios

Esta pesquisa demonstra q a materia assume ordem qdo todos estiverem com suas atenções focadas em algo em comum. A ideia foi posicionar geradores de numeros aleatorios ao redor do mundo, funcionando 24 hrs por dia., e a cada 5 minutos enviando toda a informação em um so servidor
Este experimento com Gerador de Números Aleatórios mostra que é possível alterar resultados de algo determinado de acordo com pensamentos e desejos do presente, alterando-se a realidade como sua mente deseja.
 

domingo, 6 de novembro de 2016

A telepatia conflita com a ciência? Muitos estão começando a pensar que não!

por Chris Carter
Recentemente, o jornalista Steven Volk ficou surpreso ao descobrir que o líder cético psicólogo Richard Wiseman, admitiu que a evidência para a telepatia é tão boa que " os padrões de qualquer outra área da ciência, [telepatia] é provado . "Sr. Volk passa a escrever, " Ainda mais incrivelmente, como relatam na Fringe ology, outro cético líder, Chris French, concorda com ele . "
Sr. Volk pode até estar mais surpreso ao saber que em 1951 o psicólogo Donald Hebb escreveu o seguinte:
" Por que não aceitar ESP [percepção extra-sensorial] como um fato psicológico? [O Rhine Research Center] ofereceu evidências suficientes para nos convenceram em quase qualquer outro assunto ... Pessoalmente, eu não aceito ESP por um momento, porque não faz sentido. Meus critérios externos, tanto da física quanto da fisiologia, dizem que o ESP não é um fato, apesar da evidência de comportamento que tem sido relatada. Eu não posso ver o que outra base meus colegas têm para rejeitá-la ... Rhine pode ainda vir a estar certo, mais improvável que eu acho que é, e minha própria rejeição de sua visão é - no literal sentido - preconceito . "
Quatro anos mais tarde, George Price, em seguida, um associado de pesquisa no Departamento de Medicina da Universidade de Minnesota, publicou um artigo na prestigiosa revista Science, que começou:
" Os crentes em fenômenos psíquicos ... parecem ter ganho uma vitória decisiva e oposição praticamente silenciada. ... Esta vitória é o resultado de cuidadosa experimentação e argumentação inteligente. Dezenas de pesquisadores obtiveram resultados positivos em experimentos de PES, e os procedimentos matemáticos foram aprovados por estatísticos líderes. Contra todas as evidências ... isso, quase a única defesa restante ao cientista cético é a ignorância . "
Mas Price então argumentou, " ESP é incompatível com a teoria científica atual, "e perguntou:" Se, então, a parapsicologia ea ciência moderna são incompatíveis, porque não rejeitar a parapsicologia? A escolha é entre acreditar em algo "verdadeiramente revolucionário" e "radicalmente contraditória ao pensamento contemporâneo" e acreditar na ocorrência de fraudes e auto-ilusão. Que é mais razoável?
Então, aqui temos dois céticos em vigor, admitindo que, se isso fosse em qualquer outro campo de investigação seguida, os dados experimentais teria levado o dia em 1950.
Como Hebb Preços e antes deles, tanto Wiseman e franceses afirmam que a alegação de telepatia é tão extraordinário que é necessário um maior nível de evidência do que normalmente demanda. Por que deveria ser assim? A maioria das pessoas acreditam na realidade da telepatia com base em suas próprias experiências, e estão intrigados com a descrição de telepatia como "extraordinário".
É ainda mais intrigante quando as pesquisas mostram que uma grande proporção de cientistas aceitam a possibilidade de que a telepatia existe. Duas pesquisas de mais de 500 cientistas em um caso e mais de 1.000 em um outro tanto constatou que a maioria dos inquiridos considerou ESP "um fato estabelecido" ou "uma possibilidade provável" -56 por cento em um e 67 por cento no outro.
Pesquisas como esta sugerem que a maioria dos cientistas são curiosos e de mente aberta sobre psi. Isto, contudo, não parece ser o caso em um campo: psicologia. No estudo anterior, apenas 3 por cento dos cientistas naturais considerados ESP "uma impossibilidade", em comparação com 34 por cento dos psicólogos.
Na verdade, os céticos mais proeminentes de habilidades psíquicas hoje, como Wiseman, francês, James Alcock, Blackmore Susan, e Ray Hyman, são psicólogos. Uma exceção é o biólogo Richard Dawkins, mas, como Wiseman e francês, ele também está no registro como dizendo que a existência de telepatia iria "virar as leis da física de cabeça para baixo."

Cientistas testam com sucesso telepatia... por email

Pela primeira vez, cientistas conseguiram transmitir uma mensagem mentalmente de uma pessoa para outra, sem qualquer contacto, que estavam separadas por milhares de quilómetros, na Índia e França.

"É uma espécie de realização tecnológica do sonho da telepatia, mas definitivamente não tem nada de mágico", disse o físico teórico e coautor da investigação, Giulio Ruffini, em declarações telefónicas à AFP a partir de Barcelona.

"Estamos a usar tecnologia para interagir electromagneticamente com o cérebro", especificou.

Para a experiência, uma pessoa com um eletroencefalograma (EEG) ligado à internet, sem fios, pensou numa simples saudação, como "olá" ou "adeus".

Um computador traduziu as palavras num código binário digital, apresentado por séries de uns e zeros.

Depois, a mensagem foi enviada por correio eletrónico da Índia para França e entregue via robot ao destinatário, que pode ver "flashes" de luz na sua visão periférica através de uma estimulação cerebral não-invasiva.

O sujeito recebedor da mensagem não viu nem ouviu as palavras em causa, mas foi capaz de descrever os "flashes" de luz que correspondiam à mensagem.

"Quisemos descobrir se se consegue comunicar diretamente entre duas pessoas, lendo a atividade cerebral de uma pessoa e injetando atividade cerebral numa segunda pessoa, e isto através de grandes distâncias físicas, utilizando vias de comunicação existentes", disse o coautor Álvaro Pascual-Leone, professor de Neurologia na Escola de Medicina de Harvard.

"Uma destas vias é, claro, a internet, pelo que a nossa questão passou a ser "Será que conseguiremos realizar uma experiência que dispense a parte da conversação ou a digitação da internet e estabeleça uma comunicação direta, cérebro a cérebro, entre sujeitos localizados [em países] tão distantes um do outro, como a Índia e a França?""

Ruffini acrescentou que foram tomados cuidados extraordinários para garantir que nenhuma informação sensorial influenciasse a interpretação da mensagem.

Os investigadores têm tentado enviar uma mensagem de uma pessoa para outra desta forma há cerca de uma década, e a prova do princípio que está descrita na revista PLOS ONE ainda é rudimentar, disse à AFP.

"Esperamos que a longo prazo isto possa transformar radicalmente a forma como comunicamos uns com os outros", concluiu Ruffini.

Telepatia: A Visão de Um Ativista Quântico

http://decifrandoenergia.blogspot.com.br/2016/03/blog-post.html

Telepatia, consciência global e como nós, seres humanos estamos conectados!

Ministrado por Michael Persinger que é professor pesquisador da neurociência e da universidade cognitiva. Ele estuda as funções cerebrais, sub-consciência, visão remota, campo de informação e possibilidades de telepatia. Ele acredita que os seres humanos compartilham conexão emocional através de grandes distâncias - baseado em um experimento de 100 macacos.

A visão remota - A compreensão científica do fenômeno de visão remota avançou fortemente nos últimos anos, e, como resultado do processo de visualização remota pode agora ser confiavelmente demonstrado em laboratório e definições operacionais. Há uma série de estilos de procedimentos de visão remota que são popularmente praticados, tais como a visualização científica remoto (SRV), visão remota controlada (CRV)...

Consciência e suas conexões

Vale lembrar que: Wagner Alegretti é engenheiro elétrico especializado nas areas de geração de energia, equipamentos médicos e desenvolvimento de softwares. Motivado por suas próprias experiências fora-do-corpo, que começaram durante a sua infância, ele começou a pesquisar a consciência em 1980, especializando-se em bioenergia e fenômenos parapsíquicos. Na área da filosofia, Alegretti tornou-se referência na pesquisa da cosmoética e suas implicações. Ele tem sido fundamental na dissiminação da Conscienciologia na arena internacional, desde que deixou o Brasil e se mudou para os EUA, em 1994, e também na fundação da International Academy of Consciousness (IAC) e de seu Campus de pesquisa, instituição na qual serviu como presidente entre 2001 e 2014. Em 1984, Alegretti começou a trabalhar no desenvolvimento de transdutores de bioenergia (energia sutil ou vital). Sua busca por um meio confiável de detecção de bioenergias resultou em sua pesquisa atual empregando ressonância magnética funcional (fMRI)

 A bioenergia conhecida há milênios, mas a sua detecção, medição e compreensão teórica iludiu ciência. Para ajudar a resolver esta grave lacuna na compreensão da realidade e da manifestação da consciência, Alegretti concebeu e realizou três séries de experimentos usando fMRI, com o objetivo de lançar luz sobre: 1. Os efeitos neurológicos da execução de técnicas bioenergéticas e do estado vibracional; e 2. Os efeitos físicos da bioenergia e do mecanismo de interação consciência-materia, via bioenergia. Alegretti apresentará resultados instigantes a partir de experiências como a transmissão de bioenergias a diferentes tipos de substâncias, como o líquido usado na calibração da maquina (fMRI fantasma). Irá tambem analisar potenciais ramificações e aplicações desses avanços, incluindo o desenvolvimento relacionado a “tecnologia da bioenergia.” Seu principal objetivo é propor novas abordagens experimentais e motivar pesquisadores de mente aberta para debater estes resultados preliminares e replicar este estudo piloto.

Consciência





O pesquisador psicossocial David Spiegel, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, diz sobre o papel da consciência na saúde: “A boa ciência responde a perguntas e questiona as respostas. Mas não declara que certas questões estão fora dos limites. Fazer isso não é científico... este não é o tempo para fechar a porta a uma área da investigação científica importante e em desenvolvimento”.

E o que é mais importante do que a consciência?
http://decifrandoenergia.blogspot.com.br/2015/12/consciencia.html

Manifesta-se aquilo que se pensa

Nossa vida é o resultado de tudo aquilo que projetamos em nossa mente, seja consciente ou inconsciente!

Quando pensamos, mentalizamos. Ao mentalizarmos, o foco de nossa atenção está direcionado para "alguem" ou algum "lugar".
Sabemos que o foco de atenção de um sujeito é diferente do de outro. Por exemplo: enquanto uma pessoa vê oportunidades num momento de crise, outra pessoa pode desistir de tudo achando que para ela tudo dá errado, faça o que ela fizer.

O Prof. Masaharu Taniguchi afirma que: "Todas as pessoas agem e vivem de acordo com os pensamentos ou ideias que formam na mente".
As ideias que se remoem ou que repetidamente se verbalizam tendem a se fixar e cristalizar em nossas mentes". Segundo a Seicho-no-ie, a lei mental determina que: "manifesta-se aquilo que se pensa".

A energia flui para onde a atenção está direcionada, isto é, toda a nossa energia física, mental e espiritual é direcionada para o mesmo lugar aonde estamos dirigindo o nosso pensamento.
Desta forma, se td é energia e considerando a natureza, na grande maioria egoista da humanidade, podemos considerar que reunioes de pessoas em "oraçao", onde intençoes sao depositadas, onde mentalizam a conquista deste objetivo, contribui em um grande % para a realizaçao?
 É uma area que vem sendo amplamente pesquisada. Pq não começarmos a testar tbm? Não custa e é benéfico! 

Estudos Científicos Demonstram que a Consciência Pode Alterar o Mundo Físico

Nicola Tesla foi quem disse melhor, “o dia em que a ciência começar a estudar os fenómenos não-físicos, vai fazer mais progresso numa década do que em todos os séculos anteriores da sua existência. Para compreender a verdadeira natureza do universo, deve-se pensar em termos de energia, frequência e vibração.” Swami Vivekananda era o mentor de Tesla, um monge hindu indiano e o principal discípulo santo Ramakrishna do século 19.

A ciência funciona melhor quando em harmonia com a natureza. Se colocarmos os dois juntos, podemos descobrir grandes tecnologias que só podem acontecer quando a consciência do planeta está pronta para abraçá-los, como a energia livre.

A intenção de apresentar esta informação é para demonstrar que os pensamentos, intenções, oração e outras unidades de consciência podem influenciar directamente o nosso mundo físico. A consciência pode ser um grande factor na criação de mudanças no planeta.

O envio de pensamentos como amor, a oração, a boa intenção, entre outros podem ter uma forte influência sobre aquilo a que está a direccionar esses sentimentos. Fukushima por exemplo, se uma quantidade maciça de pessoas enviar os seus pensamentos e boas intenções para as nossas águas, podemos ajudar a mitigar a situação. Esses conceitos podem ser usados ​​em larga escala como uma raça humana com um propósito em seus corações, para vários problemas, bem como situações individuais nas nossas próprias vidas. Quando a nossa consciência começa a fundir-se num só como um colectivo, e todos nós começarmos a ver com os mesmos olhos, vamos começar a transformar o mundo à nossa volta.

Já há algum tempo que os físicos têm vindo a explorar a relação entre a consciência humana e a sua relação com a estrutura da matéria. Anteriormente acreditava-se que um material do universo Newtoniano era o fundamento da nossa realidade física. Isto tudo mudou quando os cientistas começaram a reconhecer que tudo no universo é feito de energia. Os físicos quânticos descobriram que os átomos físicos são feitos de vortices de energia que estão constantemente a girar e a vibrar. A matéria, no seu menor nível observável, é energia, e a consciência humana está ligada a ela, a consciência humana pode influenciar o nosso comportamento e até mesmo reestruturá-la.

“Tudo o que chamamos de real é feito de coisas que não podem ser consideradas como reais.” – Niels Bohr

A hipótese da ciência moderna começa a partir da matéria como a realidade básica, considerando o espaço para ser uma extensão do vazio. O fenómeno da criação da matéria cósmica estável, portanto, vai além do escopo da presente ciência. A teoria também não identifica a fonte de energia cósmica que reside na estrutura da matéria, nem pode explicar a causa das propriedades dos materiais que têm experiência com o comportamento da matéria. Estas são, em resumo, as limitações das teorias científicas modernas ao nível mais básico dos fenómenos físicos da natureza. Quando uma teoria científica não consegue lidar com a questão da própria origem da matéria e da energia universal, como conseguiria ela entender e explicar o fenómeno da consciência, que é evidente em seres vivos? – Paramahamsa Tewari

A revelação de que o universo não é um conjunto de partes físicas, mas em vez disso vem de um emaranhado de ondas de energia imaterial deriva do trabalho de Albert Einstein, Max Planck e Werner Heisenberg, entre outros.

Físico explica por que a alma pode existir

O universo é cheio de mistérios que desafiam o nosso conhecimento.

Henry P. Stapp é um físico teórico da Universidade da Califórnia-Berkeley e que trabalhou com alguns dos fundadores da mecânica quântica. Stapp não quer provar que a alma existe, mas ele diz que a existência da alma se encaixa dentro das leis da física.
De acordo com Stapp, não é verdade dizer que a crença na existência da alma não é algo científico.  Aqui, a palavra “alma” refere-se a uma psique independente do cérebro e do resto do corpo humano, e que pode sobreviver depois da morte. Em seu artigo intitulado “Compatibility of Contemporary Physical Theory With Personality Survival [Compatibilidade da Teoria Física Moderna com a Sobrevivência da Psique]”, ele escreveu: “Tenho fortes ressalvas quanto a negar a vida pós-morte somente com base na alegação de que é algo incompatível com as leis da física, de que é algo sem fundamento”.
Stapp trabalha com a interpretação da Escola de Copenhague sobre a mecânica quântica, que é basicamente a interpretação usada por alguns dos fundadores da mecânica quântica: Niels Bohr e Werner Heisenberg.  Até mesmo Bohr e Heisenberg tiveram alguns desentendimentos sobre como a mecânica quântica funciona, e há entendimentos controversos desde aqueles tempos. O trabalho de Stapp sobre a interpretação de Copenhague tem influenciado a ciência. Ele foi escrito na década de 1970 e Heisenberg escreveu um apêndice para ele.
Falando de suas próprias noções, Stapp diz: “Não há nenhuma indicação em meus escritos de mecânica quântica sobre a possibilidade de sobrevivência da psique”.
Por que a Teoria Quântica pode sugerir a existência de vida após a morte
Stapp explica que os fundadores da ciência quântica precisaram cortar o mundo em duas partes. Acima do corte, a matemática clássica é capaz de descrever os processos físicos empiricamente experenciados. Abaixo do corte, a matemática quântica descreve um reino “que não se encaixa num completo determinismo físico”.
A partir do reino abaixo do corte, Stapp escreveu: “Geralmente, descobre-se que o estado de evolução do sistema abaixo do corte não se encaixa em nenhuma concepção de descrição clássica das propriedades visíveis pelo observador”.
Como é que os cientistas “observam” o invisível? Eles escolhem propriedades específicas de um sistema quântico e configuraram instrumentos para observar seus efeitos nos processos físicos “acima do corte”.
A chave é a escolha do experimentador. Ao trabalhar com sistemas quânticos, a escolha do observador mostra ter uma influencia física que se manifesta e pode ser observada “acima do corte”.
Stapp cita a analogia de Bohr para exemplificar essa interação entre o cientista e os resultados da experiência: “[É como] um homem cego com uma bengala: quando a bengala é segurada frouxa e livremente, o limite entre a pessoa e o mundo externo é dividido em mão e bengala; mas quando ele segura a bengala firmemente, ela se torna parte da sua relação com o mundo: a pessoa sente que ela própria se estende até a ponta da bengala”.
O físico e o mental são ligados de forma dinâmica. Em termos da relação entre a mente e o cérebro, é como se o observador pudesse manter uma escolha de atividade cerebral que de outra forma passaria. Essa escolha é semelhante à escolha que um cientista faz quando decidi quais propriedades do sistema quântico escolher para estudar.
A explicação quântica de como a mente e o cérebro podem ser separados, coisas distintas, mas ainda assim conectados por leis da física “é uma revelação bem-vinda”, escreveu Stapp. “Isso resolve um problema que tem atormentado a ciência e a filosofia durante séculos, que é o da ciência ortodoxa, que é determinística, ter que considerar que mente e cérebro são uma coisa só ou ter que considerar que o cérebro é dinamicamente independente da mente”.
Stapp disse que a possibilidade da psique de uma pessoa morta poder se juntar à de uma pessoa viva não contraria as leis da física, como, por exemplo, no caso da possessão espiritual. Não exige qualquer mudança básica na teoria ortodoxa, embora possa “requer um relaxamento na ideia de que eventos físicos e mentais ocorrem apenas quando estão unidos, lado a lado”.
A teoria física clássica foge do problema e os físicos clássicos acabam tendo que desacreditar o que a intuição diz e considerar como um produto da confusão humana, disse Stapp. A ciência deve, em vez disso, disse Stapp, “reconhecer os efeitos físicos da consciência como um problema físico que precisa ser respondido em termos dinâmicos”.
Como isso afeta o entendimento moral tecido na sociedade
Além disso, é imperativo para a manutenção da moralidade humana considerar as pessoas como mais do que apenas máquinas de carne e osso.

Em outro artigo, intitulado “Attention, Intention, and Will in Quantum Physics [A Atenção, Intenção e Vontade na Física Quântica]”, Stapp escreveu: “Tornou-se agora amplamente aceita pelo público em geral essa visão “científica” segundo a qual o ser humano é basicamente uma máquina, um robô, e isso tem um significativo e corrosivo impacto sobre o tecido moral da sociedade”.
Stapp escreveu sobre a “tendência crescente de as pessoas se eximirem da responsabilidade por seus atos argumentando que “a culpa não é minha”, mas de um processo mecânico dentro de mim: “meus genes me fez fazer isso ” ou “meu alto teor de açúcar no sangue me fez fazer isso”. Lembre-se da infame “Defesa no caso Twinkie ” que livrou Dan White de cinco anos de cadeia mesmo tendo assassinado o prefeito de São Francisco, George Moscone, e o Supervisor de Harvey Milk “.

Consciência

O avanço do conhecimento humano, individual e coletivo, recai a partir da dinâmica interação de dois processos complementares da consciência: experiência e conceituação.

Ao longo da vida, a consciência acumula experiência, seja incidental ou por design, e depois passa a representa-la, interpreta-la e aplicá-la a previsão ou acomodação para eventos futuros.

Anomalias, ou seja, incidentes que contradizem experiências comuns ou crenças estabelecidas, insere uma dissonância nessa dinâmica, desafiando primeiro, a validade desses eventos e, em seguida, verificado o padrão de convicções vigentes, até que alguma resolução credível possa ser alcançada. Assim sendo, o método científico é apenas uma forma particularmente disciplinado deste processo humano instintivo. Experiências realizadas sob controles rigorosos fornecem dados empíricos sobre os fenômenos de interesses e teorias, formados por uma combinação de conceituação dedutiva e intuitiva, representação metafórica, e formalismo matemático.
As observações encontradas quer como experimentos que são inconsistentes com a teoria predominante, ou como previsões teóricas que entrem em conflito com os dados estabelecidos, destacam-se como sinais para os viajantes científicos, forçando-os a projetos de experimentos mais incisivos, ou revisões de modelos existentes.

Fenômenos mais anômalos que confrontam a lógica científica tendem a ter impacto apenas local dentro seus contextos disciplinares particulares, e buscam serem resolvidos de forma relativamente rápida em comparação com os passos evolutivos gerais desses campos.

Em casos raros, tais como observações que contradiga os modelos geocêntricos vigentes, ou a matriz de escala atômica. anomalias fisicas que precipitaram a revolução quântica e suas implicações pode estender de forma muito mais ampla,e os esforços para a sua resolução pode se tornar mais generalizado, prolongado e intenso.

Ao longo da história , casos inexplicaveis de anomalias relacionados com a consciência têm sido regularmente relatados e catalogados como "milagres", "Magicas", "intuições", "transmutações alquímicas", "fenômenos psíquicos", juntamente com inúmeras outras categorias de experiências indescritíveis, mas pouca coerência tem sido estabelecida entre eles. No entanto, esses eventos incompreensíveis tiveram enorme influência sobre cultura humana, estimulando o desenvolvimento de doutrinas religiosas, convenções éticas,
e mesmo metodologia científica.

Praticamente todas as ciências antigas e medievais eram misturas inseparáveis de rigor analítico pensamento e inspirações metafísicas intuitivos, onde, os últimos componentes não desapareceram por completo com o surgimento da metodologia científica moderna. Francis Bacon, pai do método científico,investiga proposta sistemática de sonhos telepáticos, cura psíquica, a transmissão de espíritos, e a força da imaginação sobre o vazamento de dados (Walker, 1972). Isaac Newton patriarca da ciência ocidental clássica, foi tentado a pensar que sua mente poderosa seria capaz de desvendar os segredos do universo onde o mundo viria a ser na vdd "o mistério pelo qual a mente pode controlar a matéria".

A criação da Sociedade Britânica de Pesquisas Psíquicas, em 1882, atraiu participação de muitos eminentes estudiosos, entre eles os gostos de Henry Sidgwick, Frederic WH Myers, Lord Raleigh, Sir. JJ Thompson, William McDougall, Edmund Gurney, Sir William Crookes, Sir William Barrett, Henri Bergson, Arthur, conde de Balfour, Gardner Murphy, GNM Tyrell, Charles Richet, Gilbert Murray, e William James. Um fascínio comparável com o papel da consciência no mundo físico é executado através dos escritos filosóficos de muitos dos patriarcas da teoria quântica, incluindo Max Planck, Niels Bohr, Albert Einstein, Wolfgang Pauli, Werner Heisenberg, Erwin Schrödinger, Louis de Broglie, Arthur Eddington, James Jeans, Eugene Wigner, e David Bohm, entre outros!

Sonhos de Jung




O psiquiatra suíço Carl Jung parece ter ido mais além no terreno das experiências raras. Ele escreveu sobre fatos estranhos que teriam ocorrido em sua casa como móveis que se partiam sozinhos sem motivo aparente. O criador da psicologia analítica escreveu também sobre sua capacidade de, às vezes, saber de fatos sobre alguém sem que ninguém os tivesse contado. Em 1944, vitimado por um enfarte, descreveu uma visão que alguns consideram uma experiência de projeção astral. Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito abaixo de mim, vi o globo terrestre banhado de uma maravilhosa luz azul (...) O espetáculo de ver a Terra dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida.

Psicologia, teosofia, bioenergia

Autor: Flavia Melissa
Na esfera psicológica, a Bioenergia foi amplamente estudada e desenvolvida por dois principais teóricos: Sigmund Freud, através da Teoria da Libido, e Wilhelm Reich, com sua Teoria do Orgônio. Freud desenvolveu todo o seu trabalho baseado na idéia de que as energias emocionais, quando reprimidas e em desarmonia, eram causadoras de doenças. Reich, por sua vez, chamou de Orgônio a energia primordial responsável pela matéria viva. Através de suas postulações sobre as Couraças Musculares (correspondentes físicos do bloqueio de energia psíquica) aproximou-se, talvez mais do que qualquer outro teórico ocidental, da noção oriental de adoecimento.
Ainda no século XIX, Helena Blavatsky se dedicou a estudar as leis inexplicáveis da natureza e o poder latente do ser humano, fundando a Sociedade Teosófica. Na mesma época, a Doutrina Espírita era codificada por Allan Kardec. Tanto Blavatsky quanto Kardec contribuíram muito para divulgar pelo mundo conhecimentos que, até então, eram privilégios de membros de ordens iniciáticas, sociedades secretas e grupos de ocultismo. A Teosofia, em especifico, divulgou muitos ensinamentos como o Yoga, os ensinamentos sobre os Chacras e, ainda, os Mantras e Mudras e seu poder no obtenção de determinados estados mentais.

Mais recentemente, a Bioenergia vem sendo estudada e comprovada pelos cientistas modernos. A Parapsicologia se dedica a estudar e analisar fenômenos como a telepatia (habilidade de adquirir informações sobre atividades, pensamentos ou sentimentos de outras pessoas sem o uso da comunicação verbal, corporal, de sinais ou a escrita) e a telecinese (capacidade de mover objetos através do poder da mente, voluntária ou involuntariamente), enquanto o avanço tecnológico possibilita o estudo e o desenvolvimento de ferramentas como a Kirliangrafia (fotografias nas quais aparece registrado o campo energético de um ser vivo, ao redor de seu corpo físico, comumente chamado de Aura).

Hoje em dia já se sabe que a Bioenergia está intimamente relacionada à saúde física e mental dos seres vivos, e que qualquer enfermidade, antes de se manifestar no corpo físico do ser vivo, pode ser detectado através do fluxo bioenergético deste organismo. Restabelecer o fluxo bioenergético de um ser é, portanto, curá-lo de uma doença física que ele nunca terá. Mas qual é a fonte desta Bioenergia? De onde ela vem, e para onde vai?

Você sabe o que é bioenergia?

Bioenergia é a energia primordial de tudo o que existe. É, ao mesmo tempo, a pessoa que vive, o ato de viver e a própria vida. Ao longo da história do homem a Bioenergia vem recebendo diversos nomes: Qi (Medicina Chinesa), Ki (Medicina Japonesa), Prana (Medicina Ayurvedica), Luz Astral (Cabala), Mana (Kahuna), Energia Orgônica (Wilhelm Reich), Libido (Sigmund Freud)…
Existe uma infinidade de formas de denominá-la, mas existe um consenso em relação ao que ela é, em linhas gerais: a energia que permeia absolutamente tudo que existe e que, quando condensada, forma a matéria. Einstein, ao demonstrar a substancial identidade entre energia e matéria e a possibilidade de transformar uma em outra, postulou: “matéria é energia em estado de condensação; energia é matéria em estado radiante”.
O Homem, de uma forma ou de outra, sempre teve consciência desta Energia, e vem interagindo com ela de diversas formas ao longo de milênios.

As medicinas milenares desenvolveram formas de interferir no funcionamento desta Energia através de ferramentas como a Acupuntura, o Do-In e o Shiatsu. Diversas escolas e filosofias orientais foram criadas com o objetivo de harmonizar e possibilitar a seus praticantes a absorção desta Energia para dentro de seus corpos, como por exemplo o Yoga, o Qi Gong e o Tai Chi Chuan.

Conceituando bioenergia - Energia humana

Autor: Geni Aparecida do Carmo Cruz

Tem coisas que se parece saber o que é, mas necessitando falar sobre para os outros percebe-se que não se sabe de fato, ou pelo menos não se internalizou ainda o conceito dessa coisa que se quer descrever. Em relação à bioenergia, energia humana, não é diferente, nesse sentido, expor o conceito pode ser o melhor a ser feito.

Rego (1989: 2) relata que o conceito de bioenergia teve origem na teoria psicanalítica. Freud, em seus primeiros escritos aborda o fato de que algo se distinguia nas funções mentais, uma carga de afeto ou soma de excitação englobando todas as características de uma quantidade (ainda que não tivesse como medi-la), passível de aumento, diminuição, deslocamento e descarga. Algo que se espalha sobre os traços mnêmicos das representações como uma carga elétrica dispersa pela superfície de um corpo. Posteriormente, ao escrever “A Interpretação dos Sonhos”, ele refere-se a uma catexia hipotética de energia psíquica. Freud seria seguido de perto por vários outros autores na abordagem da questão da bioenergia, muitos depois dele passam a estudar a energia e também colaboram com suas descobertas sobre o assunto.

O tema energia deve ser do interesse dos estudantes da medicina, psiquiatria e psicologia como sugere Carl Jung, não sendo estranho, portanto, que vários autores investiguem os diversos conceitos sobre bioenergia, desde aqueles trazidos pelas religiões, milenares como hinduísmo (hatha yoga), taoísmo (tai chi chuan) e budismo (kum-nye) aos das psicoterapias alternativas promovidas por Reich (Orgônio), Lowen (bioenergética), o vitalismo da ciência, dentre outros. Rego, depois de analisá-los conclui que:

“O conceito de bioenergia não é específico das psicoterapias reichianas (principal foco de seus estudos), mas tem conexões com muitas outras técnicas curativas atuais, e também com as medicinas tradicionais de vários povos e épocas. Neste sentido, acredito que a elucidação do enigma das bioenergias passa pelo intercâmbio e pelo diálogo entre as psicoterapias reichianas e as demais abordagens “energéticas” do ser humano e da vida.
O fundamental nessa questão é que somos “curadores”. E como tal, temos não só o direito, mas principalmente o dever de buscar conhecer tudo que possa nos auxiliar nessa difícil tarefa. Encontramos coisas válidas na ciência, na arte, na religião, na filosofia, na política, no esporte e isso sem esgotar as possibilidades da experiência humana.” (REGO, 1989, p. 15)

A bioenergia, energia cósmica, força vital, éter do espaço, dentre outras denominações, refere-se ao que simplificando podemos chamar de “a energia”. Antes porém de assim concluir, Gordon (1978) chama-a de força vital, um campo de energia circulando e penetrando o corpo. A corrente que anima a vida e é direcionada naturalmente pela inteligência do corpo, uma realidade fisiológica no corpo. Diferentemente rotulada através dos séculos, Cristo chamou-a de “luz”; os russos, em suas pesquisas psíquicas, denominaram de energia “bioplâsmica”; Wilhelm Reich, de” energia orgone”; os iogues da Índia Oriental, de “pran” ou “prana”; manuscritos alquimistas falam de “fluido vital”; Bruner chamou-a de energia “biocósmica”; Hipócrates, de (vis medicatrix naturae) “força vital da natureza”, dentre muitas outras denominações.

Gordon, preferiu utilizar apenas o termo “energia”. E dizer que ela flui através do corpo como por meio de um sistema circulatório invisível, carregando toda célula no seu percurso. E que tal corrente de energia pode tornar-se enfraquecida e parcialmente bloqueada devido ao cansaço. Situa que energia é energia. Não existe energia má, e sim, bem ou mal dirigida. A polaridade é a responsável por direcionar a força vital ao longo do trajeto natural para diluir os “nós” de energia produzidos pelos excessos físicos e emocionais. a polaridade constitui um relaxamento curador em todos os níveis. A ciência da Acupuntura, por exemplo, trabalha com a localização desses pontos e a estimulação deles através de agulhas de forma a restaurar a corrente de energia.

O Dr. Randolph Stone (1890), citado por Gordon (1978:26), integrou o conhecimento adquirido sobre polaridade em uma Terapia de Polaridade e trabalhou nessa direção por 60 anos. O equilíbrio de energia com polaridade recarrega de força vital uma pessoa. Isso equilibra os campos de aura sutis eletromagnéticos à volta do corpo resultando em relaxamento e equilíbrio, a pessoa sente-se melhor. “A força vital irá somente onde ela é necessária para causar transformações necessárias.” Um ponto destacado é o de que a força vital não faz diferenciação entre dor física e dor emocional. Ambas são simplesmente expressões de energia bloqueada.

Nesse sentido, considera-se oportuna uma fala do autor de que “não é preciso que você acredite que este sistema vá funcionar, a fim de experimentá-lo profundamente. Você não precisa acreditar no oceano para ficar molhado, no entanto, você precisa pular nele.” Estudar o assunto, buscar o conhecimento antes de simplesmente refutar, convém a todos nós, de forma que abordar o tema energia humana cumpre aqui o papel desse “pulo no oceano” proposto por Gordon. Dele o convite à reflexão e abertura de mente:

“Um filme exposto, revelado e fixado não mais será sensível à luz. Então, deixe de lado conceitos expostos, revelados e fixos, e receba esta dádiva. No momento, esvazie sua taça a fim de que ela possa ser preenchida.” (GORDON, 1978:18)

Bioenergia - Energia humana (1)

Autor: Geni Aparecida do Carmo Cruz


O fato que motivou a confecção deste tópico foi a vontade de estudar e conhecer um pouco mais sobre o tema bioenergia, a energia humana, assunto presente na história da humanidade há mais de 5 000 anos, entretanto, desconhecido de muitos.
Utilizou-se da revisão de bibliográfica com realização da leitura de livros, pesquisa em artigos científicos, busca em site da Internet e meios apropriados ao desenvolvimento do trabalho. A bioenergia, a energia humana, diferentemente rotulada através dos séculos, Cristo chamou-a de “luz”; os russos, em suas pesquisas psíquicas, denominaram de energia “bioplâsmica”; Wilhelm Reich, de” energia orgone”; os iogues da Índia Oriental, de “pran” ou “prana”; manuscritos alquimistas falam de “fluido vital”; Bruner chamou-a de energia “biocósmica”; Hipócrates, de (vis medicatrix naturae) “força vital da natureza”, dentre muitas outras denominações. É relatada por diversos autores mais atuais como energia cósmica, força vital ou simplesmente “a energia” e, recentemente de energia consciencial pela Conscienciologia, uma ciência que estuda a consciência.
Na justificativa desse empenho encontra-se o inegável fato de que estamos imersos num oceano de energia sendo o próprio homem constituído de energia. Conforme o apurado nos estudos conclui-se que a estrutura fisiológica dos seres vivos, incluindo os seres humanos, interage o tempo inteiro com esse oceano bioenergético absorvendo, processando e exteriorizando energias. Dentre vários processos pode formar campos energéticos, impregnar ambientes com suas bioenergias pessoais, efetuar trocas de energias com outras pessoas. Muitos permanecem desconhecendo esta realidade bioenergética, sendo por ela afetados, tanto para obter como para perder a saúde.
Este trabalho, portanto, justifica-se por estarem as questões das bioenergias, as energias humanas, relacionadas as possibilidades múltiplas de o homem atingir um estado de saúde nos aspectos biopsicossociais, grande objetivo da sociedade contemporânea. Acrescenta-se ainda o fato de a Psicologia ser a ciência que estuda o comportamento humano, de forma que um estudante desse curso cabe empreender-se constantemente em pesquisas e estudos que levem tanto ao autoconhecimento quanto ao conhecimento interdisciplinar e multidimensional da natureza humana. Outro ponto é por estarem as questões das bioenergias, as energias humanas, relacionadas as possibilidades múltiplas de o homem atingir um estado de saúde nos aspectos biopsicossociais, grande objetivo da sociedade contemporânea. A abertura de uma janela, uma porta, uma fresta em direção a novos paradigmas holísticos e menos entrincheirados em visões estreitas foi particularmente o aporte a que se chegou com o artigo.
Norteou o mesmo a seguinte problemática: Muitos cientistas renderam-se as evidencias proposta pela física, inclusive a quântica, de que os seres humanos são construídos na sua materialidade por energia vibrando numa determinada frequência, portanto, um entrave, um bloqueio desse estado vibracional poderia produzir diversos desequilíbrios em sua manifestação material, orgânica, biológica. O que afeta o corpo afeta a mente e vice versa, o psiquismo por meio dos sentimentos, pensamentos e emoções afeta o corpo. Dentro do novo paradigma proposto pela física referente às energias humanas, a Psicologia tem utilizado esse aspecto no tratamento dos clientes?

Bioenergia - Energia Humana (2)

Autor: Geni Aparecida do Carmo Cruz
Estudos sobre a bioenergia, a energia humana, têm sido realizados desde tempos imemoriáveis, alguns datados há mais de 5 000 anos. Mencionada na Psicologia através dos primeiros estudos de Freud, posteriormente, seguido de perto por estudiosos como Reich, Lowen, dentre outros não menos importantes. Carl Jung recomendou aos estudantes de medicina, psiquiatria e psicologia que estudassem o tema energia. Intuito que sempre depara com a física clássica, a ciência tradicional, sua visão linear e objetiva para estender-se à física quântica de tempos mais modernos e então ampliar holisticamente a visão aos territórios de possibilidade da medicina energética, medicina vibracional. Longe de o conhecimento sobre as energias humanas estagnar caminha-se para à Conscienciologia, uma ciência voltada ao estudo da consciência e a utilização da Técnica de EV, o Estado Vibracional. Esse último como possível forma de adquirir e manter o estado de equilíbrio energético do indivíduo e, consequentemente, a saúde e bem-estar. A intrínseca desse conjunto de informações sobre bioenergia, energia humana, tornou-se alvo e motivação da busca de conhecimento do assunto em que a autora se empreendeu e que resultou na confecção do artigo. O presente trabalho utilizou da pesquisa bibliográfica a título de aprendizagem e sem a pretensão de esgotar o assunto.

Este artigo vai apresentar questões relevantes para o entendimento da bioenergia, da energia humana, conforme sua trajetória na história da humanidade datada de milênios atrás aos tempos atuais, de forma a propiciar conhecimento referente aos usos que se tem feito dela. Irá abordar a refutação da ciência convencional e a possibilidade de uma futura interligação entre aspectos subjetivos e objetivos enquanto elementos complementares e não necessariamente excludentes. Dedução possível após estudar os novos rumos trazidos pela física quântica, pelo uso da bioenergia, a energia humana, pela medicina energética e vibracional, além da abertura de espaço para as psicoterapias complementares no SUS e, consequente, por profissionais de diversas áreas, principalmente, da psicologia.

Quando um assunto interessa e sabe-se pouco, ou nada, sobre ele, uma boa alternativa é a pesquisa, o estudo do tema. Embora isso de imediato não torne ninguém um perito pelo menos tira um pouco do véu da ignorância. A bioenergia, a energia humana, diz respeito a um lado bioenergético do ser humano, ao que parece, de suma relevância para entendê-lo em sua totalidade. O homem que já foi visto como mera máquina de funcionamento bioquímico adquire nesse viés uma complexidade subatômica e passa a ser visto como pura energia sob o domínio da consciência. Do seu autoconhecimento e autodomínio de suas próprias energias advém sua condição de saúde e bem-estar ou ao contrário, seu estado de adoecimento físico, mental e emocional. De sua interação energética com ele mesmo, com os outros e com o meio resulta sua posição biopsicossocial, a co-criação da realidade circundante. Ignorar esse aspecto bioenergético de sua existência é permanecer como o homem que desconhece a si mesmo. Ignorar elimina possibilidades, fecha portas e caminhos ainda não percorridos.

A Psicologia na posição de ciência que estuda o comportamento humano precisaria estar atenta aos aspectos multidimensionais que atuam influenciando o modo de se portar desse mesmo ser humano. Carl Jung (1875 – 1961), médico e pensador suíço, pai da psicologia analítica, deixou aos estudantes de medicina, psiquiatria e psicologia o convite para os estudos da energia humana. Muitos psicólogos voltaram seu olhar sobre a questão da bioenergia e das energias humanas, porém, esse feito sempre esteve limitado pela não aceitação da ciência convencional e ditames da física em voga.

Aceita-se razoavelmente bem a existência de algumas energias, isso hoje é visível quando a população, ainda que sem entendimento de como se dá o processo da conversão de energia, aceita e colabora doando energia cinética para que conversão em energia elétrica. Brinquedos foram criados para explorar este aspecto durante o lazer de crianças e adultos e tornou-se uma realidade em diversos cantos do mundo. Uma criança pula corda ou joga bola por meia hora e pode usufruir depois de aproximadamente três horas de iluminação elétrica resultante de sua brincadeira, ou pode ainda recarregar a bateria de aparelhos celulares, tablete dentre outros eletrônicos.

Entretanto, a abordagem de que é constituído por uma energia sutil, uma energia vital parece causar o impacto da estranheza e da não aceitação numa grande maioria. Um conhecimento datado de vários milênios, propagado por diversas culturas e civilizações, de utilização de algumas medicinas como a homeopatia, a acupuntura, a medicina energética e a medicina vibracional, por exemplo, continua alvo de descrédito e desmerecimento. Longe de ser uma ousadia, talvez seja um dever perguntar por que tanta refutação em cima de um conhecimento devido a sua característica subjetiva, quando a própria ciência tradicional já possui sapiência de que a objetividade total é impossível para o ser humano. A matéria como algo sólido, palpável e de concretude indiscutível perdeu-se nas lagunas da possibilidade subatômica, da não localidade, da dualidade e da incerteza.

Contudo, pelo dizer de vários autores existe atualmente uma caminhada rumo a uma visão holística e ecológica da vida humana e planetária e essa varre para longe a estreita carceragem mental em que se viveu por mais de trezentos anos.
Isso não significa dizer que os conhecimentos da era newtoniana deixam de ter valor, mas sim que sofreram uma reformulação e ampliação.
O século XX permitiu tecer novas propostas de modelo para os saberes, da medicina e psicologia, por exemplo. Mas o conhecimento não atingiu patamar estacionário e, portanto, novas janelas descerram a cortina e abrem passagem para os feitos da bioenergia, da energia humana através da consciência no século XXI.